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Médicos voltam ao trabalho depois de paralisação em Bayeux

Categoria recebeu garantias de que não ocorrerão perdas remuneratórias

Depois de uma paralisação que durou três dias, os médicos que trabalham nas instituições de saúde da Prefeitura de Bayeux voltaram ao trabalho nesta quinta-feira (15/02). O movimento, aprovado durante uma Assembléia Geral Extraordinária realizada pelo Sindicato dos Médicos da Paraíba, foi motivado por questões trabalhistas, como atrasos recorrentes de salários e a contratação dos médicos através de Pessoa Jurídica pela empresa I2 Serviços Saúde, além de condições inadequadas de trabalho.
O SIMED-PB se reuniu com representantes da secretaria do município e da empresa I2 Serviços Saúde (09/02), que garantiram, através de um documento, que não ocorrerão perdas remuneratórias aos mais de 100 médicos que trabalham no município. A empresa se comprometeu que vai manter os profissionais médicos que atuam no Município de Bayeux por meio de contrato temporário por excepcional interesse público e que buscará mecanismos jurídicos e orçamentários para aditivar o contrato para inclusão de “bônus” semelhante a 13º e 1/3 férias. Sobre o atraso nos salários, o pagamento foi feito via pix. Isso aconteceu, segundo a empresa, excepcionalmente em razão do feriado de carnaval e dos atrasos existentes, mas a garantiu que vai padronizar os pagamentos. A I2 Serviços Saúde afirmou que vai cumprir um calendário de pagamento dos profissionais.
Outro ponto levantado pelo SIMED-PB foi relacionado a casos de assédio moral aos médicos de Bayeux. No ofício, a empresa informou que não vai admitir a prática de assédio moral com qualquer profissional, e que vai buscar sempre o diálogo entre os profissionais e a administração municipal.
“A categoria médica decidiu dar mais um voto de confiança à Prefeitura de Bayeux e o sindicato vai acompanhar o cumprimento de todas as promessas colocadas pela empresa I2 Serviços de Saúde. A paralisação dos médicos serviu como um lembrete contundente das questões urgentes que precisam ser resolvidas pela gestão municipal para garantir um sistema de saúde eficaz e justo para todos”, afirmou Dr. Tarcísio Campos, presidente do SIMED-PB.